Estou a respirar fundo entre o que vai e o que vem, entre a memória e a antecipação do futuro.
E é apropriado falar em futuro, este projecto foi como fazer cócegas ao futuro e vê - lo a rir-se para mim!
E é apropriado falar em futuro, este projecto foi como fazer cócegas ao futuro e vê - lo a rir-se para mim!
Entretanto e apesar de a minha participação não ter sido premiada com o prémio final, sinto que eu fui premiada com uma janela aberta de possibilidades e aprendizagens. Das melhores, daquelas que nem nunca sonhava ter, mas cujo conteúdo me prendeu, fez sentido e completou algo ainda emergente, que se revelará a seu tempo.
Projeto- Coeo (Em Latim juntar ou ir juntos)
Este projeto foi concluído para o concurso fashion-Tech, numa parceria entre o British Council of Arts e o Citeve.
Coeo inclui três peças. Capa para um humano, colete para cão e a ligação entre ambos.
As peças formam uma estrutura única que liga o cão ao seu humano numa ligação física e tangível. O elo entre humanos e cães é ancestral e de relevância evolutiva, tal como o têxtil utilizado,a lã feltrada. Nesta peça esse mesmo elo ganha expressão de forma visível e funcional.
Assim convergem realidades que exploram a evolução não linear de vários momentos. A lã anciã como material contemporâneo e veículo de
tecnologia. O Cão que já não tem funções de trabalho e se tornou amigo e comunica com o auxilio dessa mesma tecnologia. A designer e criadora para quem programação e hacking eram conceitos alienígenas e que depois de uma intensa semana de aprendizagem já matuta noutros projetos com wearables.
Coeo inclui três peças. Capa para um humano, colete para cão e a ligação entre ambos.
As peças formam uma estrutura única que liga o cão ao seu humano numa ligação física e tangível. O elo entre humanos e cães é ancestral e de relevância evolutiva, tal como o têxtil utilizado,a lã feltrada. Nesta peça esse mesmo elo ganha expressão de forma visível e funcional.
Assim convergem realidades que exploram a evolução não linear de vários momentos. A lã anciã como material contemporâneo e veículo de
tecnologia. O Cão que já não tem funções de trabalho e se tornou amigo e comunica com o auxilio dessa mesma tecnologia. A designer e criadora para quem programação e hacking eram conceitos alienígenas e que depois de uma intensa semana de aprendizagem já matuta noutros projetos com wearables.
A dimensão têxtil é muito expressiva e escultural com uma estrutura rendilhada dupla, complexa e celular, sendo leve, flexível, fácil de usar e lavar.
Construida e esculpida sem costuras em lã de origem nacional, na mais ancestral técnica têxtil existente, a feltragem manual que na sua
forma original permite uma plasticidade e capacidade construtiva imensa, na forma, na estrutura e textura.
Construida e esculpida sem costuras em lã de origem nacional, na mais ancestral técnica têxtil existente, a feltragem manual que na sua
forma original permite uma plasticidade e capacidade construtiva imensa, na forma, na estrutura e textura.
Depois foi utilizado o conjunto de microprocessador, leds e sensores da adafruit.com proporcionado pelo citeve, e agradeço a oportunidade de conhecer esta significativa “caixa mágica” que é a tecnologia de wearables. Após cruzar a minha ideia inicial com o que era possível fazer com o Gemma e o seu conjunto, redefini as funções da peça e comecei a aprender como programar o que eu pretendia.
O microprocessador foi colocado na base da extensão que liga o colete do cão à capa do humano, soldei o sensor de vibração a gnd e D2, atribuí um switch a D0 e os Leds a D1. Os Leds foram costurados em cadeia, mas com uma localização alternada, consegui isto utilizando duas camadas distintas de lã feltrada sobrepostas o que permitiu costuras alternadas de modo que os fios nunca se encontrassem, saliento que nesta primeira experiência observei que a lã feltrada é uma ótima base para os componentes eletrónicos, o fio é facilmente costurado no interior mantendo-se protegido, a lã é isolante, hidrófega e confere amortecimento. Para o último Led, na extremidade oposta na base da capa, alternei a linha condutora por cabo, liguei cada linha ao cabo correspondente e terminei com pontas de ligação de cabo de jacks que permite que a extensão possa ser desligada, na ponta fixei o último Led. Queria um pouco mais efeito do que quatro Leds permitiam, passei três filamentos de fibra ótica pela capa até ao último Led, foi possível potenciar o efeito e a luz de um Led e transportá-la pela peça sem esforço.
Em modo calmo, os leds apresentam movimento de luz correspondente, quando o cão entra em movimento com o seu dono os leds acompanham tornando-se mais dinâmicos, no caso de o elo ser quebrado os Leds no colete do cão vão alertar um SOS, em código Morse a vermelho!
O microprocessador foi colocado na base da extensão que liga o colete do cão à capa do humano, soldei o sensor de vibração a gnd e D2, atribuí um switch a D0 e os Leds a D1. Os Leds foram costurados em cadeia, mas com uma localização alternada, consegui isto utilizando duas camadas distintas de lã feltrada sobrepostas o que permitiu costuras alternadas de modo que os fios nunca se encontrassem, saliento que nesta primeira experiência observei que a lã feltrada é uma ótima base para os componentes eletrónicos, o fio é facilmente costurado no interior mantendo-se protegido, a lã é isolante, hidrófega e confere amortecimento. Para o último Led, na extremidade oposta na base da capa, alternei a linha condutora por cabo, liguei cada linha ao cabo correspondente e terminei com pontas de ligação de cabo de jacks que permite que a extensão possa ser desligada, na ponta fixei o último Led. Queria um pouco mais efeito do que quatro Leds permitiam, passei três filamentos de fibra ótica pela capa até ao último Led, foi possível potenciar o efeito e a luz de um Led e transportá-la pela peça sem esforço.
Em modo calmo, os leds apresentam movimento de luz correspondente, quando o cão entra em movimento com o seu dono os leds acompanham tornando-se mais dinâmicos, no caso de o elo ser quebrado os Leds no colete do cão vão alertar um SOS, em código Morse a vermelho!
Este é a primeira apresentação de Coeo e das minhas recentes habilidades, mais virão com videos e fotos.
Até lá vou coser mais uns leds e estudar muito.
Right now I'm taking that deep breath in between what comes and what goes, between memory and the antecipation of the future.
It's appropriate to bring up the future, this project was like tickling the future and having it laugh back at me!
It's appropriate to bring up the future, this project was like tickling the future and having it laugh back at me!
Meanwhile and in spite of having my participation not win the final award, I feel like I've gained a open window for new possibilities and learnings. Of the best kind, the compleet unexpected never dreamt of having kind, but also the kind that makes sense to me and completes something emergent, yet to be revealed.
Project Coeo ( Latim for go or walk together )
The project Coeo was completed for the fashion-tech challenge, a partnership between the British Council of Arts and Citeve.
Coeo is made up of three items, a cape for a human, a vest for a dog and the link between them.
The parts create an unique structure that connects the dog to it's human in a phisical and tangible bond. The bond between dogs and humans is ancient and of evolutionary relevance, as is the textile used here, hand felted wool. With Coeo this bond gains a visible and functional expression.
And so realities converge in an exploration of the non linear evolution of several moments. The ancient wool as contemporary material and carrier of technology. The dog who no longer performs a job, but has become a companion and may communicate through the same technology.
The designer for whom the idea of programming and hacking were alien concepts and now dreams of wearable inclusive projects to come.
Coeo is made up of three items, a cape for a human, a vest for a dog and the link between them.
The parts create an unique structure that connects the dog to it's human in a phisical and tangible bond. The bond between dogs and humans is ancient and of evolutionary relevance, as is the textile used here, hand felted wool. With Coeo this bond gains a visible and functional expression.
And so realities converge in an exploration of the non linear evolution of several moments. The ancient wool as contemporary material and carrier of technology. The dog who no longer performs a job, but has become a companion and may communicate through the same technology.
The designer for whom the idea of programming and hacking were alien concepts and now dreams of wearable inclusive projects to come.
The textile dimension is very expressive and sculptual, with a double woollen laced layer, complex and cell like. Light, flexible, easy to wear and to clean.
Constructed and sculpted seamlessly with national wool in the most ancient textile technique, hand felt, with enables great plasticity and imense constructive freedom in shape, structure and texture.
Constructed and sculpted seamlessly with national wool in the most ancient textile technique, hand felt, with enables great plasticity and imense constructive freedom in shape, structure and texture.
Them the adafruit kit of microprocessors, leds and sensors was put to use. Made available as part of the challenge by Citeve, to whom I thank the oportunitie to discover this meaningful "magic box" of wearable technology.
After crossreferencing my original plan with what I had to work with, the gemma and it's kit, I adjusted the funtions accordingly and began learning how to do and program what I had in mind.
The microprocessor was placed on the base of the extension which connects the dog's vest to the human's cape. I soldered the vibration sensor to Gnd and D2, I assigned a switch to D0 and the leds to D1. The leds were stitched parallel but in an unaligned way, this was possible as I used two distinct layers of felted wool upon each other, allowing for alternate stitchs that never crossed. Also I observed that felted wool makes a good base for electronic components as wire can easily ben hidden within, offering protection, also from impact and insulation.
The last led was placed on the other end, at the base of the human cape, there I used cable instead of thread, soldering the ends to a four plug in order to be able to disconnect the link. I was looking for a bit more uauu factor than four leds would allow, so I added three strands of fiber optic cable from the base of the cape, from the last led and along the cape, making it very easy to transport the led's light.
When calm, the dog's leds shine in a calm mode, as the human and dog move about the leds will reflect that movement becoming more agitaded, in case of the link being broken then the dog's leds will alert it's surroundings by sending an SOS message, in red morse code!
After crossreferencing my original plan with what I had to work with, the gemma and it's kit, I adjusted the funtions accordingly and began learning how to do and program what I had in mind.
The microprocessor was placed on the base of the extension which connects the dog's vest to the human's cape. I soldered the vibration sensor to Gnd and D2, I assigned a switch to D0 and the leds to D1. The leds were stitched parallel but in an unaligned way, this was possible as I used two distinct layers of felted wool upon each other, allowing for alternate stitchs that never crossed. Also I observed that felted wool makes a good base for electronic components as wire can easily ben hidden within, offering protection, also from impact and insulation.
The last led was placed on the other end, at the base of the human cape, there I used cable instead of thread, soldering the ends to a four plug in order to be able to disconnect the link. I was looking for a bit more uauu factor than four leds would allow, so I added three strands of fiber optic cable from the base of the cape, from the last led and along the cape, making it very easy to transport the led's light.
When calm, the dog's leds shine in a calm mode, as the human and dog move about the leds will reflect that movement becoming more agitaded, in case of the link being broken then the dog's leds will alert it's surroundings by sending an SOS message, in red morse code!
This is the firstpresentation of Coeo and of my new set of skills, more will come with videos and photos.
Until then I'm gonna stitch some leds and learn a lot more